Ilson Resente, um dos hosts do Na Trincheira olhando para a câmera
Episódio 34
20 maio 2025

A ineficiência da liderança está criando cargos inúteis?

Neste episódio, falamos sobre o que revela, de fato, a ineficiência da liderança e por que o apoio constante pode ser um alerta, não um reforço. Está liderando ou só sendo sustentado?
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Algumas funções de apoio surgem com um papel legítimo: dar suporte à gestão em momentos estratégicos. Analista de qualidade, agilista, business partner todas essas funções têm valor quando atuam pontualmente. Mas quando precisam estar o tempo todo ao lado da liderança, isso escancara um problema maior: a ineficiência da liderança.

Neste episódio, colocamos o dedo na ferida: quanto mais dependência dessas funções de apoio, mais clara é a ineficiência da liderança. O problema não é a existência desses cargos, mas o uso distorcido deles. Quando o líder precisa de um agilista para garantir leitura de indicadores ou de um business partner para manter o time engajado, o que vemos não é colaboração é substituição.

A ineficiência da liderança também se revela quando o analista de qualidade passa a ser responsável pelas melhorias contínuas, como se o dono da área não tivesse mais esse papel. Essas funções deveriam entrar para resolver um ponto fora da curva, oxigenar a operação e sair. Se permanecem, viram muletas e onde há muleta constante, falta liderança madura.

Esses cargos de apoio não devem ser confundidos com liderança. São profissionais estratégicos, sim, mas não podem compensar a ausência do líder onde ele deveria estar presente. Quando se tornam permanentes no dia a dia, desestruturam a autonomia da equipe e escancaram a ineficiência da liderança.

Liderar exige presença, iniciativa e responsabilidade. Quem transfere o essencial está apenas ocupando o cargo não exercendo a função. E, nesse cenário, não é só a liderança que enfraquece: é a cultura, o time e os resultados.


Você está liderando com autonomia ou está se escorando em funções de apoio para parecer líder?

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