Episódio 35
27 maio 2025

O organograma na sua empresa ajuda ou atrapalha a sua liderança?

Organogramas devem ser ferramentas flexíveis, não estruturas fixas. Empresas que evoluem entendem que organogramas organizam a operação quando refletem a missão e se adaptam às mudanças. Apego a cargos e estruturas rígidas travam decisões e prejudicam a entrega. A liderança eficaz prioriza a missão e ajusta o time conforme o jogo porque o valor está na entrega, não no título.
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Muita gente ainda acredita que organograma serve apenas para mostrar quem manda em quem. Esse pensamento vem de um modelo antigo de gestão, que não acompanha a realidade das empresas atuais. Hoje, liderar vai muito além de ocupar uma posição no papel. As empresas que evoluem sabem que organogramas organizam o jogo, mas não devem limitar os movimentos. Eles precisam refletir a missão da empresa e mudar sempre que a missão mudar.

Quando o organograma vira algo fixo e intocável, ele deixa de servir à organização. Em vez de ajudar, começa a atrapalhar. Estruturas rígidas travam a tomada de decisão, criam ruídos na comunicação e dificultam a adaptação diante de novos cenários. Um bom organograma deve funcionar como um esquema tático: muda conforme as peças disponíveis e o jogo a ser jogado. Só assim ele realmente organiza a operação. E só assim a liderança consegue entregar resultados de verdade.

As empresas que valorizam a flexibilidade mostram que organogramas não são sobre cargos, mas sobre missão. Elas evitam o apego a títulos e apostam em times que se movimentam de acordo com as necessidades do momento. Organogramas organizam melhor quando deixam espaço para transições, reposicionamentos e até recuos estratégicos. Nesses ambientes, a liderança não teme a mudança ela a utiliza para ajustar a rota com mais precisão.

Quem lidera precisa entender que o foco está na entrega, não no crachá. Missões mudam. E com elas, mudam também os esquemas de trabalho. Organogramas organizam com mais eficiência quando deixam de ser símbolo de poder e passam a ser ferramentas de agilidade. Empresas que pensam assim conseguem se adaptar rápido e alinhar seus talentos às prioridades reais do negócio. Isso exige uma liderança firme, que compreende que o time vale mais do que o desenho no papel.

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